quinta-feira, 22 de março de 2007

Quando se precisa de pouco pra ser feliz...

Esses dias, um amigo meu muito querido da época do SENAI me mandou um link de um vídeo que ele achou no YouTube (devidamente abaixo) que, qdo eu vi, dei muita risada...

É um vídeo muito tosco do Juntatribo 2, que rolou em 1994 em Campinas (meu Deus, eu tinha só uns 16 anos!!!)... E a gente aparece por um segundo (mais precisamente aos 00:49)... É tipo um "Onde está Wally?" pra vcs... rs...

E esse vídeo me trouxe muitas boas lembranças... rs... Me lembro que fui pra Campinas de ônibus com uns 7 ou 8 meninos, todos amigos muito engraçados daquela época que cuidavam de mim como se cuida de uma irmã caçulinha... rs... Resultado: eu nunca catava ninguém... rs...

Fomos na sexta depois da aula, chegamos em Campinas em cima da hora, corremos muito pra chegar na tenda onde ia rolar o show que era num descampado de terra vermelha (como vcs podem ver aí) e qdo o show começou, todo mundo pulando, a terra subiu e o lugar ficou um nojo... rs... As roupas da gente ficaram cheias de terra, como o gorro do Marcos que era cinza, mas parece laranja no vídeo por causa da terra... rs...

O pior: pouco tempo depois do show ter começado, a banda tocando, chamando todo mundo pra dar stage diving, mó galera em cima e o palco quebrou no meio... rs... Resultado: show cancelado...

Pegamos uma carona até a rodoviária, na caçamba de uma saveiro, chegamos na rodoviária, aquele puuuta frio, todo mundo vermelho de terra e dormimos no chão que nem mendigos até ter ônibus pra gente voltar pra SP... E a gente se divertiu... rs...

Ô saudade da época que eu precisava de tão pouco pra ser feliz... rs...

3 comentários:

Jonga Olivieri disse...

Felicidade é uma coisa que, com o passar do tempo, ou vai ficando mais difícil, ou nós vamos "complicando " as coisas para alcançá-la.
O importante é ser feliz! Mas o fato é que hoje em dia está ficando difícil, cada vez mais. Talvez porque a situação econômica do país e do mundo esteja muito complicada.
E, como eu sempre gosto de dizer: "apesar do dinheiro não trazer felicidade, pelo menos ele tráz tranqüilidade para que a alcancemos".
Mas, o importante é que gostei muito da sua postagem.
Só que eu não vi você lá. Você aparece, afinal?
Valeu, Su...

Turca disse...

Acho que vc estava de óculos de marco preto entre a multidão. Sumire, faça um sorteio aí: "Quem adivinhar onde eu estou ganha tal coisa".
Mas se eu adivinhei, quero meu prêmio.
Agora, falando sério, vc lembra que com R$3 (no meu caso, $3) a gente era muito mais feliz? Agora, se a gente não tem dinheiro para encher o tanque, $15 para o ingresso (no mínimo), $30 ou $40 para a consumação, $10 para o estacionamento e sem contar mais uns $25 se resolve rachar o motel, a felicidade parece estar longe, né?
Quanto mais o ser humano envelhece, mais burguês se torna. Outras eram as épocas em que o "eu não tenho/a gente faz uma vaquinha" era moeda comum e todos éramos mais amigos do que nunca e o comunismo (nunca soubemos que isso era comunismo) e a solidariedade contribuíam para o nosso bem-estar e crescimento, fazendo de nós pessoas com valores e honestas.
Putz, eu também queria voltar para essas épocas, mas reconheço que estou muito por fora da balada. Aos 32 anos prefiro sentar no parque, brincar com meu cachorro e desfrutar de uma tarde de chimarrão sob o sol. Quanto gastei? $3 da erva-mate.
Bjo!

Jonga Olivieri disse...

Su, sei que às vezes o tempo acaba nos atrapalhando nas postagens.
Mas, como sou leitor assíduo de seu blog, fico torcendo para abri-lo e encontrar algo de novo...